segunda-feira, 24 de novembro de 2014
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Pequeninas grandes façanhas doloridas e iluminadas juntas = construção de texto
(não é minha praia)
(não é minha praia)
terça-feira, 30 de setembro de 2014
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Arco-íris
"Quando o arco-íris aparecer nas nuvens, eu o verei e lembrarei da aliança que fiz para sempre com todos os seres vivos que há no mundo."
Gênesis 9: 16
Gênesis 9: 16
domingo, 2 de fevereiro de 2014
“Riobaldo, a colheita é comum, mas o capinar é sozinho...” – ciente me respondeu
"[...] O senhor... Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam e desafinam. Verdade maior. É que a vida me ensinou. Isso que me alegra, montão. E, outra coisa: o diabo, é às brutas; mas Deus é traiçoeiro! Ah, uma beleza de traiçoeiro – dá gosto! A força dele, quando quer – moço! – me dá o medo pavor! Deus vem vindo: ninguém não vê. Ele faz é na lei do mansinho – assim é o milagre. E Deus ataca bonito, se divertindo, se economiza. [...]
[...] Estremeço. Como não ter Deus?! Com Deus existindo, tudo dá esperança: sempre um milagre é possível, o mundo se resolve. Mas, se não tem Deus, há-de a gente perdidos no vai-vem, e a vida é burra. É o aberto perigo das grandes e pequenas horas, não se podendo facilitar – é todos contra os acasos. Tendo Deus, é menos grave se descuidar um pouquinho, pois, no fim dá certo. Mas, se não tem Deus, então, a gente não tem licença de coisa nenhuma! Porque existe dor. E a vida do homem está presa encantoada – erra rumo, dá em aleijões como esses, dos meninos sem pernas e braços. Dor não dói até em criancinhas e bichos, e nos dôidos – não dói sem precisar ter razão nem conhecimento? E as pessoas não nascem sempre? Ah, medo tenho não é de ver morte, mas de ver nascimento. Medo mistério. O senhor não vê? O que não é Deus, é estado do demônio. Deus existe mesmo quando não há. Mas o demônio não precisa existir para haver - a gente sabendo que ele não existe, aí é que ele toma conta de tudo. O inferno é um sem-fim que nem não se pode ver. Mas a gente quer Céu é porque quer um fim: mas um fim com depois dele a gente tudo vendo. Se eu estou falando às flautas, o senhor me corte. Meu modo é este. Nasci para não ter homem igual em meus gostos. O que invejo é sua instrução do senhor... [...]" (das veredas do Grande Sertão)
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
A aventura de um fotógrafo
"… Porque, uma vez que você começou – perorava-, não há nenhuma razão para parar. O passo entre a realidade que é fotografada na medida em que nos parece bonita e a realidade que nos parece bonita na medida em que foi fotografada é curtíssimo. (…) É só você começar a dizer a respeito de alguma coisa: “Ah, que bonito, tinha era que tirar uma foto!”, e já está no terreno de quem pensa que tudo o que não é fotografado é perdido, que é como se não tivesse existido, e que então para viver de verdade é preciso fotografar o mais que se possa, e para fotografar o mais que se possa é preciso: ou viver de um modo o mais fotografável possível, ou então considerar fotografáveis todos os momentos da própria vida. O primeiro caminho leva à estupidez, o segundo à loucura". Ítalo Calvino. A aventura de um fotógrafo. (via Clarissa Azevedo, Via 7)
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Onomichi, really
[...]
The Japan I perceive through my camera
is strictly my very own sight.
(Or "insight"?)
It is shaped by the history of Japanese Cinema,
(that I got to know in Paris and New York,
long before I ever set foot in Japan for the first time,)
but also by Caspar David Friedrich, Vermeer and Hopper,
by Walker Evans, Sebastião Salgado and Joel Meyerowitz,
by Van Morrison, Dylan and Lou Reed,
by Peter Handke, Walker Percy and Bruce Chatwin
by my wife's black and white photography
and by everything else I ever saw, read, heard and loved.
Sometimes I don't have a clue anymore
how to retrace, let alone explain the complexity
of even the simplest thing,
or the history of its influences...
But I can promise you
that the world you see in the pictures of this exhibition
is not digitally reconstructed.
I did not intend to show you things that do not exist in Onomichi.
Everything is "real",
if you allow me to use this somehow obsolete word, for once.
Well, what your eyes see, in my images,
and how and through what grid,
that again is your very own picture story (or history).
Trecho de texto Onomichi, really de Wim Wenders no livro Journey to Onomichi
OBS- ele está em alemão também, como foi primeiramente escrito mas como não sei alemão eu reproduzi a tradução em inglês.
The Japan I perceive through my camera
is strictly my very own sight.
(Or "insight"?)
It is shaped by the history of Japanese Cinema,
(that I got to know in Paris and New York,
long before I ever set foot in Japan for the first time,)
but also by Caspar David Friedrich, Vermeer and Hopper,
by Walker Evans, Sebastião Salgado and Joel Meyerowitz,
by Van Morrison, Dylan and Lou Reed,
by Peter Handke, Walker Percy and Bruce Chatwin
by my wife's black and white photography
and by everything else I ever saw, read, heard and loved.
Sometimes I don't have a clue anymore
how to retrace, let alone explain the complexity
of even the simplest thing,
or the history of its influences...
But I can promise you
that the world you see in the pictures of this exhibition
is not digitally reconstructed.
I did not intend to show you things that do not exist in Onomichi.
Everything is "real",
if you allow me to use this somehow obsolete word, for once.
Well, what your eyes see, in my images,
and how and through what grid,
that again is your very own picture story (or history).
Trecho de texto Onomichi, really de Wim Wenders no livro Journey to Onomichi
OBS- ele está em alemão também, como foi primeiramente escrito mas como não sei alemão eu reproduzi a tradução em inglês.
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